Edson Silveira
EDSON SILVEIRA | POÉTICA DO ESPAÇO CALÇADOS AÉREOS I Instalação, 2019 | “Shoefiti” I Técnica: fotoplotagem 21 cm x 21 cm 2019 | “Shoefiti” II Técnica: fotoplotagem 21 cm x 21 cm 2019 |
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EDSON SILVEIRA
Nascido no Rio de Janeiro em 1965, onde reside e trabalha. Formado pelas Faculdades Integradas Bennett. Atuou como Diretor Cultural, Conselho deliberativo, Diretor Administrativo e financeiro e atualmente faz parte do Conselho Fiscal da Chave Mestra - Associação dos Artistas Visuais de Santa Teresa. É um dos fundadores do Espaço Claraboia Arte Contemporânea. É Professor Pesquisador de Artes da Educação Especial no Município do Rio de Janeiro. Membro da ARTTIS (Organização Não Governamental que trabalha para a inclusão da Pessoa com Deficiência Mental através da arte) e Arteterapeuta. Sua produção está representada em coleções particulares em alguns países.
Exposições individuais, coletivas e prêmios
2017 – Acervo de gravura do MNBA (Museu Nacional de Belas Artes).
2013 – 1ª Bienal Internacional de Ocupação Pública – Chave Mestra na Praça da República (Campo de Santana).
2012 – Le Génie des Jardins, Biennale D`art Contemporain 2012 une manifestation dans les jardins du xième arrondissent de Paris du 23 au 30 septembre, Thème: DIVAGUER. La Bastille.
2010 – Acervo do Centro Cultural FESO Pro Arte, da Fundação Educacional Serra dos Órgãos – FESO. Teresópolis/RJ, com CNPJ nº 32.190.092/0001-06.
2009 – “Rosa-Rio-Freak, a arte como ponte entre cidades”. Curadoria Célia Pattacine. Centro Cultural Laurinda Santos Lobo/Rio de Janeiro.
2009 – “Rosa-Rio-Freak, el arte como puente entre ciudades”. Curadoria Célia Pattacine. Centro de Arquitectura y Diseño, Rosario/Argentina.
2007 – Prêmio Chave Mestra com o projeto de Instalação Poética do Espaço, durante a 17ª edição do Arte de Portas Abertas, exposto no casarão da UNEI.
2006 – Prêmio de Intervenções Artísticas Urbanas: “Pernas pra que te quero”; local: Parque de Belleville, Paris.
2005 – Brasil, Brasils, França/Rennes: La Paillett/MAISON des Jeunes et de la Culture.
2003 – 1º SALÃO DE ARTE SENAC RIO/ 2003, 1ª Colocação na categoria Instalação.
Textos críticos
Evocar em si próprio um sentimento que experimentou e, depois de o ter evocado, transmiti-lo por intermédio do movimento, das linhas, das cores, dos sons e das palavras, para que os outros experimentem o (mesmo) sentimento – esta é a atividade da Arte.
Conde Leo Nikolaevich – Tolstol
Na gênese, havia o homem e o seu caos diário e todo um Universo de formas que, engendravam-lhe hostilidades, contemplações e interrogações, o terror e o belo germinavam o seu espírito arguto.
Acresce que a sua necessidade imperiosa de movimento e participação conjunta com as leis naturais (Para num outro período, conceituá-las e posteriormente obter uma epistemologia aplicável), desta pluralidade de sentimentos levou-no ao avanço das transformações.
É neste axioma introdutório que traço um caráter análogo com a manifestação e a produção artística de EDSON SILVEIRA.
Suas obras expressam a sensibilidade e o registro de um homem de seu tempo, sempre atento ao dinamismo incessante das artes e seus meandros na sociedade humana.
Seus traços e matizes por vezes assumem a denúncia, o grito face à realidade de um mundo ainda sem identidade. A beleza e o grotesco convivendo ambos num ritmo instigador.
Sua capacidade de síntese e degerimento de idéias filosóficas próprias tornam suas obras poemas em atração visual, com um olhar constantemente lançado a si mesmo e ao outro faz com que os sentidos de seus expectantes revelem-se interferenciados por uma gama de interpretações, todas estas caracteristicamente discutíveis no vasto campo das “Ciências das Artes”.
Investigando ora o passado, ora a vanguarda assume a postura de uma certa independência aos “escolismos e tendencionismos”. Os homens deveriam estar mais orgulhosos por terem inventado o prego e o martelo do que por terem criado obras-primas de imitação, esta é a realidade com que trabalha o artista Edson Silveira que com uma profundidade inteligível da estética faz também do seu corpo uma extensão de sua verve artística, criando nuances de rara beleza e ineditismo quanto a sua proposta de não representação do que o tempo e as mentes já gravaram.
Edson Silveira e sua “Paideuma artística” é fruto de uma tecnologia não linear, não alienatório, e a lógica de suas composições é uma libertação ampla através de um sistema básico humano.
VER-SENTIR-OUVIR-INTERPRETAR. João Cândido
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